Antes de começar, acho digno mencionar que sou eu, Jô, que vou fazer o post dessa semana e mereço um desconto por não ter a mesma intimidade que a Carla nesta categoria. Até hoje só contei para vocês do amor que senti pela leitura de Wonder, agora chegou a vez de falar de uma outra velha leitura que fez meu coração bater mais forte.
Quando eu estava na faculdade, meu professor, João Leite, dava uma aula em que analisávamos e compreendíamos com exemplos práticos vários conceitos de design. Por sorte uma das peças que passou pela aula de livros foi a capa e a contra capa do A Menina Que Roubava Livros. Não foi a imagem que me prendeu, foi o Slogan…
“Quando a morte conta uma história você deve parar para ler”
Aquilo ficou na minha cabeça e assim como todas as outras vezes que quis ler um livro na vida, a estante (mini biblioteca) dos meus pais continha o livro. As vezes a genética é engraçada, meus pais lêem dezenas de livros por ano e eu e meu irmão temos a maior dificuldade. Sei que tem relação com a dislexia, mas mais disléxica que minha mãe (aqui em casa) não tem. Ainda assim, ela é fera na leitura, lê muitos livros por mês, tipo a Ca.
Voltando ao fio da meada, não, eu não consigo não contextualizar as coisas, me desculpem. Na mesma hora que peguei o livro não parei, foram vários dias intensos de leitura apaixonada. Primeiro porque nunca tinha visto a morte como narradora e, segundo, porque me apaixonei por duas coisas na história: pela genialidade daquela menina tão criança Liesel Meminger, a “roubadora” de livros e também pela surpresa de aprender um pouco mais sobre os alemães que viviam na Alemanha entre 1939-1943, e não concordavam com o nazismo ou na superioridade da raça ariana.
Para mim, o livro se trata de uma família capaz de se arriscar para proteger alguém que não era dos seus, de uma menina, filha de mãe comunista, que roubava livros em uma situação muito peculiar e da morte contando tudo isso. Desde o início ela descreve os 3 encontros que ela teve com a menina, o que obviamente nos deixa curiosas para terminar a história. E mostra um ponto que eu não conhecia durante a Segunda Guerra, um ponto que nos arranca lágrimas, obviamente.
Além de ter sido um dos livros que mais gostei de ler na vida, também tem outro motivo para estar falando dele. Esse sucesso do australiano Markus Zusak vai virar filme, no dia 31 de janeiro de 2014 e eu serei uma das pessoas a ir aos cinemas acompanhar de perto essa história, que provavelmente me fará chorar novamente, anos depois.
Trailler do filme:
Ao revisitar essa história para escrever o BOOK DO DIA descobri que quero reler o livro, que até pode ter coisas tristes, mas para mim é brilhante antes de qualquer coisa.
Beijos
Jô
9 Comentários
Ilana
10.10.2013 às 15:32Esse livro é MUITO bom! Faz um tempão que li, mas consigo lembrar da história e do quanto fiquei empolgada com cada página!
Joana
10.10.2013 às 15:58Mais uma pro time! :)
Giuli Castro
10.10.2013 às 15:50Jo,
Preciso confessar que quando comecei a ler o livro, não tive toda essa empolgação, não… Mesmo pq sou igual criança… tenho medo da morte, dos espiritos, etc… hahahaha.. Minha mae diz que eu deveria perder meu tempo tendo medo dos vivos e não dos mortos, mas ainda nao consegui assimilar isso… hahahaha… Mas depois de passar uma parte do livro e quando vc realmente se envolve com a estoria, concordo com vc, é impossivel parar de ler! Eu me apaixonei pelo livro, nao a primeira vista, mas me apaixonei e tb super recomendo. Tb serei uma das que estará la para ver o filme! :)
Beijos
Joana
10.10.2013 às 15:58Giuli,
Você sabe que uma grande amiga minha passou pelo mesmo? Na verdade foi pior, ela parou no meio porque não gostou, mas eu e meus pais amamos!
Quando vi que ia virar filme pensei que não deve ter sido só a gente né?
Beijos
Jô
Babi
10.10.2013 às 15:57Esse livro é óótimo, me deu vontade de reler.
Joana
10.10.2013 às 16:00Eu já to nessa vontade! Acho que o farei depois das semanas de moda! :)
Si
11.10.2013 às 8:19Ahh não vejo a hora de assistir o filme…Amo esse livro, acho incrível a história…sensível, intensa, tocante…é viver com o livro no coração…já li duas vezes! Outros igualmente lindos e que sempre achei que mereciam virar filme são “Cidade do Sol”..do mesmo autor de “O caçador de pipas”…maravilhoso…e “Pequena Abelha”…deixo aqui as duas indicações pra quem gostou do “A menina…”..mesmo estilo de leitura contagiante e envolvente!
Mariana
11.10.2013 às 15:01Amo esse livro!!! Deu vontade de reler…
E acho que vc devia ler “Cadê você, Bernadette?”,Jô (não tem nada a ver com “A menina que roubava livros” não! hehe)
É fofo e uma delícia de ler… leitura despretensiosa, pra levar pra praia, sabe como?!rs
Beijos
Thaís
15.10.2013 às 21:30Esse livro é lindo. Mas tem um que demonstra mais ainda a realidade da segunda guerra… É “O Pianista”, de Wladislaw Spilman. A história é real, Wladislaw passou por tudo o que foi relatado no livro e no filme. Os relatos são chocantes, a história muito tocante… Super recomendo!