Como algumas de vocês já sabem, meu cabelo “original de fábrica” é totalmente doidão, mistura uma porosidade, uma grossura e uma falta de forma como poucos que conheci. Já contei em 2010 que me divorciei dos cachos e fui viver uma vida de liberdade com meu amigo alisamento. No meu caso, isso mudou 100% da minha auto estima.
Infelizmente, escovas da moda, progressivas e afins não dão jeito no meu cabelo. Tenho alergia à formol e meus fios são duros na queda, difíceis de domar. Então, de tempos em tempos eu me jogo de corpo e alma no meu alisamento definitivo: a retexturização.
Ainda não foi descoberto o milagre que atenda às expectativas definitivas de raiz e pontas perfeitas para cabelos difíceis como o meu, mas sem dúvidas a “retex” é o melhor método que já vi. Eu vivo com ele e sua evoluções/adaptações há 9 anos e sou bem mais feliz desde então.
Claro que eu não sou louca e não vivo recomendando química definitiva por aí, se nem minha guru faz isso, não sou eu que vou começar… Só recomendo para quem precisa mesmo alisar o cabelo, pois fazer raiz e cuidar de química forte dá muito trabalho e é um inferno na vida de quem não precisa passar por isso. Por sua vez, tais cuidados são bênçãos na vida de quem sente a necessidade de mudar a estrutura do fio de vez.
Monólogo e desabafos à parte, sempre gosto de falar que existe um tratamento ideal para cada cabelo. Uns tratam o fio, outros dão uma alisada mais leve e vão saindo de forma uniforme do cabelo e, por fim, outros alisam definitivamente o fio, causando regimes de “escravidão voluntária”, então, para fazer esse terceiro é super importante pesquisar tudo antes e escolher o profissional à dedo.
Cada cabelo pede uma coisa e é por isso que sempre recomendo a avaliação do fio com a máquina. Cansei de mandar amigas para avaliarem com a turma da Jussara (a minha guru que eu mencionei antes!) e elas foram crentes que precisavam de um tratamento e acabaram descobrindo que precisavam de outro.
Toda essa introdução veio para eu poder contar um pouco mais sobre a minha experiência com essa escova que não alisa o cabelo definitivamente, não tem formol e não faz mal ao couro cabeludo.
A cisteína sai do cabelo como um todo, pega super bem nos fios e, de quebra, não precisa que a gente fique dias sem lavar, se preocupando com suor, chuva ou qualquer outra coisa que possa molhar os cabelos. Uma coisa bem mais prática, eu diria.
Resultado no dia que eu fiz, antes de lavar.
Por que eu fiz a cisteína dessa vez? Tenho optado por fazê-la de tempos em tempos para aumentar o intervalo do alisamento definitivo. Assim, a Ju fica com mais raiz para trabalhar no alisamento e eu ganho uma sobrevida com um resultado ótimo. Fio selado, raiz lisa, movimento legal… Funciona muito bem para o meu cabelo.
Infelizmente, como tudo na vida, a cisteína não é perfeita. No meu cabelo (difícil) ela dura entre 1 e 2 meses, na minha mãe e nas minhas amigas dura mais, algo em torno de 2 a 4 meses. Inclusive conheço gente que faz apenas duas vezes por ano. Tudo depende do cabelo e da necessidade. Várias pessoas deixam para fazer a escova no verão ou antes de viagens, quando precisam de um toque mais prático, não podendo perder muito tempo com ele.
Eu acho essa escova o mais próximo do paraíso que eu já vi, pena que ela não dá conta do meu cabelo no longo prazo, mas essas alternâncias entre ela e minha química definitiva têm sido bem legais.
Para as interessadas, ela custa a partir de R$22o e é feita no mesmo salão onde eu faço tudo referente à tratamento de cabelos, o Instituto de Beleza Ju Fernandes. Ele fica em Ipanema, é simples e objetivo, sem muita firula.
Quem se interessou, também pode marcar a avaliação gratuita e ver o que eles recomendam para o seu fio. Lembrando a IMPORTÂNCIA de alinhar expectativas, de você contar do que precisa e do que espera como resultado.
Muitas leitoras fizeram, algumas me escreveram para contar que gostaram, outras continuam indo lá – o que me parece um bom sinal! hehe – e tudo isso me deixou animada para falar do assunto novamente.
Só acho que vale ressaltar que essa é uma alternativa mais saudável ao formol, mas infelizmente acaba durando menos que o mesmo e, por isso, saindo um pouco “mais caro” que essas escovas que, em vários casos, têm um pouco dessa substância perigosa e proibida. Eu, que já tive parte do couro descolando da cabeça por causa do formol, sou do time totalmente contra esse produto, apesar de saber que tem muita gente que adora.
Espero que tenham gostado de mais esse papo de cabelo por aqui (um assunto que eu nem gosto de falar, né…rsrs), e quem tiver outras novidades capilares, podem compartilhar aqui nos comentários!
Beijos
Jô